05 Sep
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a cada 40 segundos, uma vida se perde para o suicídio em todo o mundo. Isso nos leva a refletir sobre a urgência de implementar políticas públicas eficazes e de cultivar uma sociedade mais empática. Vamos explorar esse tema sob duas perspectivas: a desmistificação de tabus e as causas da autodestruição.


Primeiramente, é fundamental ressaltar a importância de construir relações interpessoais saudáveis, onde a empatia desempenha um papel central. A depressão, por exemplo, pode ser um fator desencadeante para aqueles que contemplam o suicídio. Um exemplo impactante é a série "13 Reasons Why", onde a protagonista deixa uma carta mencionando as pessoas que contribuíram para sua dor, evidenciando os efeitos devastadores do bullying. Portanto, promover boas relações não apenas melhora o bem-estar individual, mas também pode ser um suporte vital para aqueles que estão lutando.


Em segundo lugar, é crucial lembrar que, como aponta o psiquiatra José Manoel Bertolote, o suicídio é uma tragédia exclusiva da espécie humana: "nunca vi um chimpanzé se suicidar". Isso reforça a necessidade de desmistificar tabus e, como destaca o psiquiatra Renato Silva, a esperança é a única ferramenta capaz de prevenir a autodestruição. O Setembro Amarelo surge, assim, como uma conquista significativa na luta pela saúde mental, oferecendo uma oportunidade para apoiar aqueles que precisam refletir sobre suas experiências.


Em suma, o suicídio é uma questão que exige a desmistificação das doenças mentais e a promoção do entendimento. Nesse cenário, a OMS, responsável por estabelecer diretrizes e estratégias de prevenção, deve intensificar campanhas educativas nas escolas, focadas na conscientização sobre saúde mental e na prevenção do suicídio. Com isso, os dados alarmantes que antes nos preocupavam podem se transformar em motivos de esperança e alegria, à medida que avançamos em direção a uma realidade mais solidária e consciente.

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